Como em qualquer doença, a família tem papel fundamental na gestão da doença. Uma das principais funções da família é oferecer suporte familiar, constituindo a mais importante rede de apoio social do doente diabético.

A nova realidade da Diabetes tem um impacto na dinâmica familiar, havendo necessidade de uma readaptação familiar.

Nesta reorganização familiar, a família passa por 3 fases:

• Descrença: quanto à realidade de mudança;
• Frustração: dificuldades em lidar com os problemas como fazia anteriormente;
• Adaptação: aceitação das alterações na rotina diária.

O papel da família passa também pela gestão da doença, estar por dentro da situação, apoiar emocionalmente, reforçando as emoções positivas, a esperança.

Por vezes a família pode também constituir um obstáculo. Por exemplo, “tentar” o doente a comer alimentos não recomendados ou dificultar/não apoiar mudanças no estilo de vida.

Falar sobre a diabetes nem sempre é fácil, sobretudo numa fase inicial. Também depende de pessoa para pessoa. Haverá certos casos em que a pessoa poderá sentir necessidade, primeiramente, de assimilar a sua nova condição de saúde, e só depois partilhar com os outros.