O sangue circula nos vasos do nosso organismo sob uma determinada pressão; alguns fatores podem causar o aumento dessa pressão, causando hipertensão arterial. O aumento da pressão arterial danifica as artérias, podendo causar enfartes, arritmias, acidentes vasculares cerebrais (AVC), demência, retinopatia, insuficiência cardíaca, doença arterial periférica, insuficiência renal, disfunção eréctil, etc.
A Hipertensão Arterial é uma doença crónica e progressiva: é crónica porque não tem cura pelo que a medicação deve ser tomada “para sempre”, e progressiva porque se não tratada, pode levar às complicações anteriormente mencionadas.
Temos 2 tipos de hipertensão arterial: a primária ou essencial, que representa 88% dos casos, sem patologia subjacente ou causa conhecida, possivelmente relacionada com o envelhecimento das artérias; a secundária, causada por uma anomalia ou doença subjacente.
Em Portugal o estudo PHYSA, realizado em 2014, apontou para uma prevalência da HTA de 42,2% na população entre os 18 e os 90 anos. O diagnóstico da hipertensão arterial é feito através da medição da pressão arterial com esfigmomanómetro. São considerados valores normais se a tensão arterial estiver inferior a 140/90 mmHg.