O continuum cardiovascular é definido como uma cadeia sequencial de eventos fisiopatológicos envolvendo fatores de risco e alterações promovidas por eles no coração e na vasculatura coronariana, culminando em insuficiência cardíaca e evolução para a morte. Na hipertensão arterial, dislipidemia, diabetes mellitus, obesidade e tabagismo, a intervenção (precoce) pode travar esta cadeia de eventos.
Em Portugal, as doenças cérebro-cardiovasculares são a principal causa de morte e incapacidade.
O Risco cardiovascular (RCV) é a probabilidade de uma pessoa vir a ter um evento cardiovascular (enfarte agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, etc).
O risco cardiovascular não dói! É importante reconhecer os fatores que o influenciam, porque o risco é dinâmico, é possível reduzi-lo! A alimentação saudável, a prática de exercício físico, a cessação tabágica e o controlo de doenças que tenhamos são essenciais para reduzir o risco cardiovascular e travar o continuum cardiovascular.