#Fique em Casa

O ano de 2020 começou com um desafio para a humanidade. A pandemia de COVID-19 obrigou-nos a mudar completamente o nosso estilo de vida, mudou os nossos hábitos e alterou as nossas prioridades.

A todos nós foi pedido algo muito difícil, o isolamento social, que vai contra tudo o que sempre acreditamos e que nos obriga a repensar as relações com os amigos e a família e a forma como cuidamos uns dos outros.

Ainda há pouco tempo dizia aos meus doentes para darem caminhadas porque isso lhes fazia bem à saúde. Para jantarem com os amigos e família, que as relações saudáveis promovem o bem-estar físico e mental.

Mas então o que mudou?

Numa situação de grande fragilidade com uma doença grave como a COVID-19 entre nós tudo isto mudou? A verdade é que não, as prioridades é que são diferentes.

A COVID-19 é uma doença nova, sobre a qual aprendemos algo todos os dias, mas para a qual ainda não temos tratamento específico ou vacina.

Assim sendo a melhor forma que temos de combater este vírus é conseguindo que o menor número de pessoas fiquem infetadas, dando assim tempo aos cientistas em todo o mundo para desenvolverem um tratamento específico e/ ou uma vacina.

O vírus transmite-se através de gotículas expelidas por uma pessoa infetada, essas gotículas podem entrar diretamente em contacto com a outra pessoa se estiverem muito próximas, ficar nas mãos e posteriormente nas superfícies que a pessoa infetada tocou.

Nem todas as pessoas têm a doença da mesma forma, algumas pessoas apresentam sintomas muito graves enquanto outras sintomas apenas ligeiros. As pessoas que têm sintomas ligeiros muitas vezes não os valorizam, mas estão a infetar as outras pessoas.

Outro problema é o tempo que o vírus permanece ativo, apesar dos resultados encontrados serem divergentes, diversos estudos apontaram que o vírus pode permanecer ativo durante até 5 dias em alguns tipos de superfícies.

É por esta razão que os profissionais de saúde e os responsáveis pelas políticas de saúde pública pedem constantemente para que fiquemos em casa.

Algo tão inocente com um passeio no parque mais próximo com as crianças ou um almoço de Páscoa em casa dos tios pode significar que a minha família fique infetada.

Difícil de acreditar?

Então vejamos, uma família que decide fazer um almoço, um dos jovens da família está ligeiramente constipado, nariz entupido mais nada.

Há uma semana teve tosse e febre, mas apenas 1 dia e já ninguém se lembra disso. O problema é que o jovem teve uma das apresentações ligeiras de COVID-19 e ainda consegue transmitir a doença.

No almoço na brincadeira com os primos, contaminou-os. O convívio dos diferentes núcleos da família fez com que rapidamente toda a família estivesse infetada.

Os avós e um dos tios tiveram que ser hospitalizados porque desenvolveram formas mais graves da doença. 

Seja o herói da sua família!

Por mim, por si, por todos nós!

#Fique em casa

Por: Ana Luís Pereira | Médica de Família

Doenças Infeciosas

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