Como saber se estou infetado?

A 11 de março de 2020 a organização Mundial de Saúde declarou a pandemia causada pela doença COVID 19. Esta doença foi identificada pela primeira vez em Wuhan na China, mas rapidamente se disseminou pelo resto do mundo.

Ainda não sabemos tudo sobre esta doença, mas sabemos que é transmitida por gotículas de pessoas infetadas pela doença. Essas gotículas são habitualmente expelidas quando esta pessoa tosse ou espirra ou em procedimentos associados a cuidados de saúde.

O vírus tem a capacidade de permanecer ativo nas superfícies facilitando assim a sua transmissão. Além disso sabemos que cada infetado vai provocar entre 2 a 3 novos casos, que é menos do que acontece noutras infeções como o sarampo,em que um infetado causa entre 10 -12 novos casos.

Outro fator que facilita a disseminação desta nova doença são os casos de doentes assintomáticos, segundo alguns estudos cerca de 30% dos casos são assintomáticos podendo transmitir a doença, sem o próprio saber que está infetado.

A COVID 19 provoca habitualmente sintomas respiratórios como tosse, dificuldade respiratória (falta de ar) e febre. Em alguns doentes foi também observado dor de garganta, diminuição do cheiro e do paladar.

Com o aumento de número de casos verificou-se que alguns doentes poderiam apresentar sintomas gastrointestinais como enjoos, vómitos e diarreia, assim como em algumas situações a única manifestação poderiam ser manchas cutâneas.

Perante algum destes sintomas, deve contactar a linha SNS24 ou um profissional de saúde. Confirmada a suspeita COVID- 19, ser-lhe-á pedido o teste de diagnóstico da doença.

O teste de diagnóstico habitualmente recomendado consiste da zaragatoa da nasofaringe/ orofaringe que permite detetar a presença do vírus nas secreções nasais através de uma técnica de PCR (polymerase chain reaction).

Este teste é bastante fiável na deteção do vírus quando a pessoa já apresenta sintomas, uma vez que nesta situação a quantidade de vírus presente nas secreções será suficiente para a sua deteção.

Em situações em que não existem sintomas, mas existiu um contacto de alto risco com um doente com COVID 19 confirmado, a realização do teste e respetivo resultado deve ser avaliado com cuidado.

Um teste negativo não significa obrigatoriamente que não houve transmissão da doença, podemos estar numa fase inicial em que a quantidade de vírus presente nas secreções nasais não é suficiente para a sua deteção.

Nestas situações mesmo com o teste negativo devemos manter uma quarentena de 14 dias após o contacto de alto risco com o caso confirmado.

Os testes serológicos permitem avaliar a imunidade de um indivíduo a uma determinada doença. Estes testes são úteis para determinar a imunidade de uma comunidade a uma determinada doença, mas não estão recomendados para o rastreio ou diagnóstico da doença aguda COVID 19.

Se tem sintomas de COVID19 ou esteve em contacto próximo com alguém diagnosticado com a doença, fique em casa, contacte a linha SNS 24.

Por: Ana Luís Pereira e Nina Monteiro | Médicas de Família

Doenças Infeciosas, Infográfico

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