As infeções respiratórias superiores, como resfriado comum, rinossinusites, faringites, amigdalites, otites e laringites são dos mais frequentes motivos de consulta são geralmente processos virais autolimitados. No entanto, constituem o principal motivo de consumo de antibióticos. Há 50 anos antecipava-se o fim das doenças infetocontagiosas com o conhecimento da microbiologia em crescimento explosivo, com o domínio da antibioterapia e a comercialização de diferentes classes de antibióticos. Tudo parecia ainda mais definitivo quando se produziram as diversas vacinas.
As infeções respiratórias são a principal causa de doença pediátrica, sobretudo em idade pré-escolar. É reconhecido que a maioria das crianças, à medida que crescem, têm menos infeções, não só pela capacitação e maturação do sistema imunitário, mas também pela diferenciação anatómica de certas estruturas em formas mais eficientes, como acontece, a título de exemplo, com a trompa de Eustáquio.